Falta de tempo, falta de recursos, achar que o sms marketing é caro, falta de personalização e falta de criatividade, foram as cinco primeiras razões que apresentamos para que empresas falhem em suas estratégias com sms marketing. Vamos agora para as cinco últimas.
6. Não tirar proveito do imediatismo
Se você vai promover um evento em uma sexta-feira, por exemplo, e envia mensagens sms no início da semana (na segunda ou terça-feira), provavelmente diminuirá as chances de as pessoas lembrarem.
Aproveite o fato de que, estatisticamente, 90% das mensagens sms são lidas em até 3 minutos após serem recebidas, então deixe para enviar o lembrete na quinta-feira a noite ou mesmo na própria sexta pela manhã.
Na mesma semana você pode usar (sem abusar) do e-mail para dar aquele “toque”, mas deixe o sms como sendo o canal de comunicação responsável pelo imediatismo, ou seja, para criar na cabeça das pessoas uma mensagem como: “opa… já ia me esquecendo da festa de amanhã (ou de hoje)!”.
7. Não conseguir criar uma lista de telefones
Esse item está diretamente relacionado a não saber trabalhar com call-to-action (chamada para ação).
Na mensagem:
Envie DESCONTO para 123456 e ganhe 15%….
… a chamada para a ação é: Envie DESCONTO para 123456.
Mesmo grandes empresas, com mais experiência em campanhas de sms marketing, cometem “erros” em se tratando de call-to-action.
Você pode ver nesse artigo como a famosa rede de notícias internacional, CNN, cometeu um desses erros ao divulgar uma determinada notícia via SMS, mas esquecendo-se de colocar o link diretamente para o seu site. Nesse caso, seria uma call to action para acesso a uma página específica de um site.
Vale ressaltar que, na criação de listas de telefone Opt-in, não basta apenas uma call to action. Depois de usa-la para captar o telefone, ainda é necessário uma nova mensagem para confirmar se realmente a pessoa deseja fazer parte da lista.
A intenção desse tópico não é ensinar como criar listas, mas lembra-lo de que em sua ação para cria-la, a call to action deve existir em quaisquer que sejam os canais.
8. Enviar SPAM
Acreditamos que ainda vai levar algum tempo para que empresas de todos os tipos e tamanhos acreditem que trabalhar com uma base Opt-in é bem melhor. Se você já trabalha criando e usando a sua base Opt-in em suas ações de marketing, ótimo, mas, lembre-se… não é porque as pessoas aceitaram receber suas mensagens que todo santo dia você vai “importuna-las”.
Se você está com dúvidas em relação a quantas mensagens deve enviar à sua lista, então leia o nosso artigo: Qual a frequência ideal para o envio de mensagens de texto?
9. Enviar mensagens “ruins”
Preferencialmente, antes de usar o sms marketing de forma mais efetiva, será ótimo descobrir que tipo de mensagens seus clientes gostariam de receber.
Se antes de usar o sms marketing, você usava ou continua usando outros canais (como o e-mail marketing…) para entregar conteúdo ou ofertas aos seus clientes, analisar o que funcionou em outros canais é um bom começo. Mas lembre-se, na parte 1 desse artigo já o alertamos em relação a usar o mesmo conteúdo em todos os canais. A ideia é examinar o que teve maior receptividade e trabalhar o sms nesse caminho. Considere também a possibilidade de fazer uma pesquisa com os seus clientes sobre que tipo de conteúdo gostariam de receber. Nesse sentido, toda a informação é valiosa.
É preciso tomar cuidado também quando oferecer descontos ou bônus.
Por exemplo, se você der um bônus de R$20,00 para todo cliente que comprar acima de R$150,00, sabendo que o seu ticket médio é de R$100,00… ok, você está “dando” R$20,00, mas aumentando o ticket para R$130,00 no mínimo. Multiplique esses R$30,00 a mais por 20 a 40% de sua lista e já conseguirá ficar um pouco mais feliz. Em resumo, tenha cuidado ao trabalhar essas ofertas.
10. Não ser constante
Para conseguir um bom resultado nesse item, você tem que ser capaz de resolver os itens 8 (não enviar SPAM) e 9 (ter qualidade nas mensagens). Para ser constante é preciso criar um calendário de envios, mas, para isso você precisa definir o tipo de conteúdo a ser utilizado e mesclar com as ofertas que podem ocorrer de diferentes maneiras como, por exemplo, em datas comemorativas ou em períodos de “queima de estoque”, etc.
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