Em nosso primeiro artigo sobre as tendências relacionadas aos dispositivos móveis, analisamos quatros gráficos da ferramenta Consumer Barometer do Google sobre o mundo multitelas.
Nesse segundo artigo, é a vez de darmos uma olhada nos dados referentes ao que a ferramenta chama de “O comprador esperto” que analisa basicamente quatro pontos, sendo eles:
- A internet como um importante recurso na jornada de compra do consumidor;
- A importância da presença digital em diversos canais para qualquer negócio;
- A partir de quais canais os consumidores iniciam a sua pesquisa pelos produtos;
- O quanto as pesquisas online são importantes mesmo para quem não compra online.
1. O uso da internet durante os estágios da compra
Para 47% dos consumidores, a internet é fundamental no que se refere a comparação de preços e ferramentas de comparação podem ser encontradas para analisar vários segmentos, desde produtos de um modo geral (sites como o Buscapé por exemplo), passando por sites de comparação de pacotes de viagem, hotéis, passagens aéreas, etc.
44% afirmaram “buscar inspiração” para a compra online, ou seja, sem ideias sobre o que exatamente comprar, partem em busca de sites que possam dar algum insight.
35% buscam “aconselhamento” online, o que significa dizer, avaliam opiniões, comentários, discussões em fóruns, etc., a fim de avaliar a real reputação dos possíveis fornecedores.
2. Onde os consumidores online fazem as suas buscas?
Embora os mecanismos de busca continuem disparados em relação aos demais canais no que diz respeito a jornada de compra do consumidor (por onde é iniciada uma compra e quais canais são usados até a decisão final), ficar em alerta em relação aos demais números e avaliar se cabe uma ação é super importante. Como assim? Você vende no varejo (ou mesmo no atacado)? Já pensou em colocar no ar um e-commerce? Já pensou em produzir algum conteúdo em vídeo, usar redes socais como o Facebook, o Instagram, o Twitter, etc. Mas, claro, avalie a relevância de seu negócio em relação a cada canal para não sair produzindo conteúdo de “qualquer jeito”.
3. Como consumidores primeiro ficam sabendo sobre um produto X?
A informações interessantes aqui não estão no 50% do online, mas nos demais números que apontam para lojas físicas, contatos por telefone e outros. Ou seja, para quem acha que de um tempo para cá, apenas ações online são importantes… que tal reconsiderar?
4. Quem pesquisa online, muitas vezes não compra online
Esse último gráfico ajuda a confirmar as informações do item 3, uma vez que considerarmos os 45% de pessoas que pesquisam online, mas compram offline e os 46% dos que pesquisam e compram offline.
Nessa rápida análise fica claro o quanto é importante trabalhar uma estratégia de marketing que seja integrada e, principalmente, que não seja restrita somente a ações online.